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A ansiedade em adolescentes

Saiba como identificar os sinais e o que fazer para ajudar

De acordo com a Sociedade Brasileira de Inteligência Emocional, dados da Organização Mundial de Saúde (OMS) dos últimos anos já mostraram que quase 10% da população brasileira sofre de algum tipo de transtorno de ansiedade. Isso colocou nosso país como o primeiro do ranking mundial.

A ansiedade em excesso é um estado emocional que faz mal para a saúde mental e física de qualquer pessoa. E ela está sendo cada vez mais comum na adolescência, período de transição, em que muitas vezes o paciente possui mais dificuldades para lidar com o problema. Ou mesmo para identificá-lo e tratá-lo.

Causas comuns da ansiedade em adolescentes

Após a puberdade, período em que a criança começa a desenvolver o corpo e os desejos que o irão seguir na vida adulta, existe a adolescência. Essa fase antecede a maturidade e as responsabilidades adultas, porém é marcada por uma intensidade de mudanças e sentimentos.

As escolhas pessoais e sociais enfrentadas podem ser gatilhos de quadros de ansiedade e até mesmo depressão. Existe uma pressão para lidar com os relacionamentos familiares e sociais e escolher um curso e uma carreira profissional. O que muitas vezes causa inseguranças e medos que acabam interferindo na rotina e nesses relacionamentos.

Além disso, os transtornos de ansiedade também podem surgir de uma herança genética, de traumas emocionais reconhecidos ou não pelo paciente e abusos ou violência.

Características da ansiedade em adolescentes

Os transtornos de ansiedade podem surgir das mais diversas maneiras, como ataques de pânico, fobias gerais ou social, TOC, entre outros. Porém, é possível ficar atento a alguns sinais:

  •         Emocionais: medo excessivo de errar e/ou de ser rejeitado, preocupação demais com o futuro, dificuldade em aceitar críticas, emoções intensas de medo e raiva;
  •         Físicos: coração acelerado, boca seca, sudorese, tremores, desmaios, dores abdominais, musculares, nas costas e/ou cabeça, fadiga e insônia.

O que fazer

A Academia Americana de Psiquiatria da Criança e do Adolescente afirma que, se o adolescente se mostrar disposto a conversar sobre seus medos e frustrações, é preciso escutá-lo e fazê-lo se sentir seguro.

No entanto, o tratamento precisa ser indicado e direcionado por um psicólogo ou psiquiatra após avaliação, podendo incluir apenas o acompanhamento convencional ou combinando medicações. Assim, evita-se que o quadro se agrave e interfira na vida social e educacional do adolescente.

Uma boa dica para as horas de crise é aprender a controlar a ansiedade por meio da respiração profunda. Inspire devagar até a barriga se expandir – contando até 4 – e depois expire pelo nariz contando até 6. Foque seu pensamento apenas nos movimentos. O corpo irá relaxar e evitar a crise.

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