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O que é a fotofobia e como é feito o tratamento?
O nosso corpo dá muitos sinais quando alguma coisa não está certa. Os sintomas são importantes para nos ajudar a identificar alguma doença ou adversidade, evitando consequências piores no futuro.
Entre os avisos que o nosso corpo nos dá está a fotofobia, muito comum entre as pessoas de todas as idades e por vezes confundida com doença.
Confira no post de hoje o que é a fotofobia, quais as suas principais causas, sintomas associados e consequências na saúde. Por fim, saiba também como ocorre seu tratamento com o auxílio do médico especializado. Boa leitura!
O que é a fotofobia
A condição
A fotofobia não é, como o nome diz, um medo, propriamente dito. O que ocorre é uma aversão e menor tolerância à luminosidade devido ao aumento de sensibilidade, podendo estar associada a episódios de desconforto e dor intensa.
A condição se manifesta quando o indivíduo se sente incomodado ao ficar exposto a uma claridade provinda de meios naturais, como a luz do Sol, ou artificiais, provocando desconforto ao olhar para a tela de um celular, por exemplo.
Esse desconforto é gerado porque as células da retina não admitem o excesso de luz captado, o que faz com que a pessoa feche parcial ou totalmente os olhos em uma tentativa de amenizar o incômodo.
Principais causas
A fotofobia não é uma doença, mas um sintoma crucial ao indicar outros problemas no organismo, podendo advir de causas variadas.
Pode ser provocada por problemas oculares presentes desde o nascimento. Entre essas doenças que causam aversão à luz destacam-se o astigmatismo, a miopia e a hipermetropia.
Além disso, pacientes que têm o chamado “olho seco” ou os que desenvolvem catarata também se queixam de episódios de fotofobia.
No entanto, quando a fotofobia surge em um momento qualquer na vida de uma pessoa, também pode ser indício de problema ligado a fatores neurológicos, como enxaqueca, meningite, isquemia, acidente vascular cerebral (AVC) e até mesmo blefaroespasmo (distúrbio que provoca piscadas involuntárias frequentes).
Sintomas associados
Na fotofobia, é muito comum haver outros sintomas associados. Além da dificuldade de enxergar pelo aumento da sensibilidade, é muito comum que os olhos fiquem avermelhados, a visão fique turva e surjam dores na região ocular e na cabeça, muito comuns em quem tem enxaqueca.
É importante frisar que, se estamos em ambiente escuro e de repente alguém acende a luz, é extremamente normal reagirmos fechando os olhos, não conseguindo enxergar direito por conta do incômodo. No entanto, se essa sensibilidade apresentar-se ao assistir à televisão ou quando estamos mexendo no celular, isso pode ser um problema.
Quem tem fotofobia enfrenta esses e outros obstáculos no cotidiano. Uma visita a um parque fica comprometida, e uma simples leitura pode se tornar uma verdadeira tortura.
Diagnóstico e tratamentos
Assim que verificado o aparecimento dos primeiros sintomas, a pessoa deve procurar um médico especialista no assunto. Nesse caso, tanto o oftalmologista como o neurologista são essenciais na busca do diagnóstico e no tratamento, já que a fotofobia pode vir de causas variadas.
Se o problema for ocular, o oftalmologista vai tratar as doenças diagnosticadas com o uso de óculos. Posteriormente, será recomendado o uso de óculos escuros com lentes que bloqueiam determinadas frequências de luz, como o azul e o vermelho, protegendo os olhos contra claridade intensa.
Se o problema for neurológico, o tratamento deve concentrar-se na eliminação das doenças que estão causando a fotofobia. Isso pode ser feito pelo uso de medicamentos até que os sintomas cessem.
Em caso de pessoa que tem olho seco, o tratamento pode ser feito com o uso de colírios, além de boa alimentação, com dieta rica em beta carotenóides.
Se não sabia o que é a fotofobia, você agora entende que é um sintoma que indica outras adversidades no organismo. Ela deve ser investigada e tratada, evitando que os problemas se tornem mais intensos e mais difíceis de reparar futuramente.
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