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autismo

O dia 2 de abril é considerado o Dia Mundial de Conscientização do Autismo – ou apenas o Dia do Autismo. A data foi instituída pela Organização das Nações Unidas (ONU), a fim de alertar e ampliar o debate sobre esse transtorno.

Neste artigo, o blog da UnicPharma separou mais informações, como, por exemplo, sintomas, sinais e níveis do autismo, a fim de garantir que você fique por dentro do TEA. Saiba mais a seguir!

Sinais e sintomas do autismo

Os primeiros sinais do autismo, geralmente, aparecem quando a criança tem entre 2 e 3 anos de idade. Isso aconteceu porque é nesse momento em que ela começa a ter uma maior interação e a comunicação com as pessoas e até mesmo em relação ao ambiente.

Vale destacar que todas as pessoas que possuem autismo apresentam alguns sinais em comum, como, por exemplo, dificuldades na comunicação, comportamentos repetitivos na interação e no comportamento social. No entanto, vale destacar que eles afetam cada pessoa com maneiras e intensidade diferentes, dependendo de fatores como o grau de comprometimento, associação (ou não) com deficiência intelectual ou até mesmo a presença ou não de fala.

Além disso, algumas pessoas autistas podem desenvolver dificuldades em relação ao aprendizado, como, por exemplo, na escola, no trabalho ou até mesmo em atividades do cotidiano que são consideradas simples, como tomar banho ou até mesmo comer sozinho.

Abaixo, listamos alguns sinais e sintomas que podem ajudar a identificar se uma criança pode apresentar o Transtorno de Espectro Autista, em diferentes situações. Acompanhe a seguir:

Interação social

Um dos primeiros sinais do autismo é demonstrado por meio da interação social. Assim sendo, entre as principais demonstrações estão em relação a não olhos nos olhos, mesmo quando alguma pessoa está falando com a criança. Além disso, elas podem dar risadas e/ou gargalhadas fora de hora, como, por exemplo, durante um casamento ou um velório.

As crianças também não gostam muito de carinho ou afeto. Consequentemente, elas não deixam receber abraços ou beijos. Assim também, possuem dificuldade em ter relacionamento com outras crianças. Por fim, ainda em relação à interação social, elas repetem as mesmas coisas, como sons e palavras, além de brincar com os mesmos brinquedos.

Comunicação e linguagem

Voltado para a comunicação, a criança autista sabe falar. No entanto, ela prefere não se comunicar. Por isso, quando ela fala, é mais monótona. Esse também é um dos sinais mais característicos e tende a ser um dos primeiros que os pais e/ou responsáveis notam.

Porém, existem algumas outras demonstrações. Por exemplo, a criança pode repetir várias vezes seguidas a mesma pergunta, sem importar-se se está chateando os outros. Além disso, pode ter sempre a mesma expressão no rosto e não entender gestos ou expressões faciais dos outros.

Comportamento e personalidade

Em relação ao comportamento e personalidade, é importante que as crianças não tem medo de algumas situações mais perigosas. Por exemplo, é muito comum que eles atravessem a rua sem olhar para os carros. Claro, vale destacar que esse sintoma precisa ser diferenciado de um quadro de mania dentro do Transtorno Bipolar. As crianças também ficam muito agitadas quando estão em público ou em ambientes barulhentos.

Além disso, eles sempre olham na mesma direção, como se estivessem parados no tempo, e ficam se balançando para a frente e para trás por vários minutos ou até mesmo horas. Em alguns casos, as crianças podem ficar torcendo as mãos ou os dedos de forma constante. Assim também, possuem dificuldade em se adaptar a uma nova rotina, o que os deixam extremamente agitados.

Jovens

Quando jovens, alguns sinais podem chamar atenção. Um dos mais característicos é em relação ao contato, que, geralmente, fica mais restrito às pessoas do círculo familiar. Em alguns casos, pode se estender a pessoas do colégio ou até mesmo por meio de relações virtuais, através da internet.

Eles também evitam sair de casa, tanto para as atividades habituais, como, por exemplo, transportes e serviços públicos, quanto para as atividades voltadas para o lazer. Nesse caso, a preferência é sempre para atividades sedentárias e solitárias. Isso, inclusive, acaba gerando outro sinal: a falta de autonomia, que, geralmente, causa a falta de trabalho para estes jovens.

Eles também costumam apresentar sintomas de depressão e até mesmo ansiedade. Por isso, é fundamental estar sempre alerta. Por fim, eles também possuem dificuldade de interação social e demonstram interesse apenas em algumas atividades mais específicas.

Vale destacar que o autismo em adolescentes ou adultos tendem a ser mais leves. Isso por conta de dois motivos. O primeiros é que os sinais e/ou sintomas do TEA passaram despercebidos durante a infância. Enquanto isso, o segundo é em relação à melhora através de tratamentos especializados.

Níveis

O Transtorno do Espectro Autista apresenta três níveis diferentes, levando em consideração os casos mais leves até os mais graves. São eles:

  • Nível 1: esse nível é o mais leve, na qual as crianças possuem dificuldades em relação a se relacionar com outras pessoas e podem, inclusive, não querer interagir com os outros. Eles também têm, em geral, dificuldades para trocar de atividades, além de problemas na hora de planejar e organizar as coisas;
  • Nível 2: nesse nível, as crianças podem ter problemas mais graves nas relações sociais, assim como na comunicação verbal e na não-verbal. Elas são mais inflexíveis e podem ter comportamentos mais repetitivos, além de possuírem dificuldades com mudança. No nível médio, mudar o foco das ações é mais custoso;
  • Nível 3: por fim, nesse nível estão os casos mais graves, principalmente em relação à comunicação verbal e a não-verbal. Além disso, a habilidade social será estabelecida com muito custo. Os comportamentos, como a dificuldade para lidar com mudanças e as ações repetitivas, se tornam ainda mais piores. Lidar com mudança também não é fácil.

Dicas para pais, amigos e familiares

Como você viu acima, as dificuldades de interação social, comunicação e alteração comportamental afeta não apenas a pessoa que tem o transtorno. Afinal, impacta toda a rotina da família. Os cuidados, inclusive, podem ser exaustivos – tanto física, quanto emocionalmente.

Algumas dicas que podem ajudar são:

Tenha uma rede de apoio

Como tomar decisões pode ser não muito fácil, é fundamental que você tenha o suporte de profissionais qualificados e que sejam de confiança. Por exemplo, tenha o contato de psicólogo, pediatra, psiquiatra, nutricionista e neuropsicólogo. Também conte com o apoio de pessoas que passam o mesmo que você e faça terapia. Afinal, não é preciso passar por isso sozinho.

Tenha um tempo para si mesmo

Lidar com os desafios que envolvem o autismo não é fácil. Por isso, é fundamental que você tenha um tempo para relaxar e fazer atividades que te deem prazer. Realize exercícios físicos, leia, viaja, conheça novas pessoas e até mesmo medite. Isso garante que os seus relacionamentos não serão afetados.

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