O câncer de próstata é cercado por muitos mitos que podem levar à desinformação e a decisões equivocadas sobre a saúde masculin
Vacinação previne muitas doenças. Não deixe de se vacinar!
Vacinação é a melhor forma de evitar doenças. De acordo com uma pesquisa feita pela Sociedade Brasileira de Pediatria, embora 94% dos pais classifiquem a vacinação como uma forma de proteção muito importante, pelo menos 30% deles estão convencidos, por exemplo, de que higiene e cuidados pessoais seriam o suficiente para se cuidar. O que não é verdade. Para ajudar você a esclarecer dúvidas e, principalmente, se convencer de uma vez de que a vacinação é essencial, derrubamos alguns mitos sobre o assunto.
Vacinação não pode ser substituída por higiene
Uma melhor higiene, lavagem das mãos e uso de água limpa ajudam a proteger contra doenças infecciosas. Entretanto, muitas dessas infecções podem se espalhar, independente de quão higienizada a pessoa está. Se você a população não for vacinada, doenças que se tornaram raras, como a poliomielite e o sarampo, reaparecerão rapidamente.
Vacinação não tem efeitos colaterais prejudiciais
As vacinas são muito seguras. A maioria das reações é pequena e temporária, como um braço dolorido ou uma febre ligeira. Eventos graves de saúde são extremamente raros e cuidadosamente monitorados e investigados. É muito mais provável que uma pessoa adoeça gravemente por uma enfermidade evitável pela vacina do que pela própria vacina.
Vacinação não causa morte súbita infantil
Existe o mito de que a vacina combinada contra a difteria, tétano e coqueluche e a vacina contra a poliomielite causam a síndrome da morte súbita infantil. Isso não é verdade. O que ocorre é que essa vacinação acontece em um período em que os bebês correm mais risco de sofrer com essa síndrome. A coincidência é que causa a confusão.
Doenças erradicadas não dispensam a vacinação
Ainda que algumas doenças estejam erradicadas em um país, ainda há a necessidade de se vacinar contra elas. Isso porque os agentes infecciosos que as causam continuam a circular em outras partes do mundo. E isso sempre traz o risco de a doença voltar, afinal, estamos todos em movimento. Veja o que aconteceu com o sarampo, por exemplo: estava erradicado no Brasil e voltou por conta de um vírus trazido de outro país.
Vacinação com mais de uma vacina não faz mal
Existe o mito de que aplicar mais de uma vacina ao mesmo tempo em uma criança pode aumentar o risco de eventos adversos prejudiciais, que podem sobrecarregar seu sistema imunológico. Mentira. De acordo com o Ministério da Saúde, existem muitas vantagens nesse tipo de vacinação. As principais são: menos visitas ao posto de saúde ou hospital, o que economiza tempo e dinheiro; e uma maior probabilidade de que o calendário vacinal seja completado. Além disso, quando é possível ter uma vacinação combinada, menos injeções são aplicadas.
Vacinação contra gripe é altamente eficaz
A gripe é uma doença grave que mata de 300 mil a 500 mil pessoas a cada ano em todo o mundo. A maioria das vacinas contra a doença oferece imunidade contra os vírus mais prevalentes em qualquer estação. É a melhor maneira de reduzir as chances de ter uma gripe grave e de espalhá-la para outras pessoas, causando um surto.
Imunizar-se com a doença não é melhor que vacinação
As vacinas interagem com o organismo para produzir uma resposta imunológica semelhante àquela produzida pela infecção natural. No entanto, não causam a doença ou colocam a pessoa imunizada em risco de possíveis complicações. Ao contrário do que acontece se a pessoa fica doente de fato.
Vacinas não são contaminadas com mercúrio
De acordo com o Ministério da Saúde, o tiomersal é um composto orgânico que contém mercúrio e é adicionado a algumas vacinas como conservante. Não existe qualquer evidência científica que sugira que a quantidade de tiomersal utilizada nas vacinas represente risco para a saúde.
Vacinação não causa autismo
Um estudo apresentado em 1998, que levantou preocupações sobre uma possível relação entre a vacina contra o sarampo, a caxumba e a rubéola e o autismo, foi posteriormente considerado seriamente falho e o artigo foi retirado pela revista que o publicou. Infelizmente, sua publicação desencadeou um pânico que levou à queda das coberturas de vacinação e subsequentes surtos dessas doenças. Não há evidência de uma ligação entre essa vacina e o autismo/transtornos autistas.
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