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desidratação

Com a chegada do verão, as temperaturas elevadas e a maior exposição ao sol aumentam o risco de desidratação. Este problema ocorre quando o corpo perde mais líquidos do que ingere, comprometendo o equilíbrio hídrico necessário para o funcionamento adequado do organismo.

Dessa forma, mesmo que seja algo comum no verão, a desidratação é evitável e, com os cuidados certos, é possível manter-se hidratado e saudável durante toda a estação.

Por isso, o Blog da UnicPharma separou mais informações sobre como a desidratação é um fator preocupante durante o verão. Acompanhe tudo sobre a seguir:

O que é desidratação?

A desidratação acontece quando o corpo não possui água suficiente para realizar suas funções normais. Dessa maneira, a água é essencial para praticamente todos os processos corporais: regula a temperatura, transporta nutrientes, auxilia na digestão e elimina toxinas.

Assim sendo, no verão, a transpiração excessiva causada pelo calor e atividades ao ar livre pode acelerar a perda de líquidos, tornando a reposição ainda mais importante.

As causas

As altas temperaturas e o aumento das atividades físicas são os principais fatores que contribuem para a desidratação durante o verão. Dessa maneira, alguns hábitos e condições também aumentam o risco, como:

  • Exposição prolongada ao sol: O calor intenso acelera a perda de líquidos pela transpiração.
  • Consumo insuficiente de água: Muitas pessoas não têm o hábito de beber água regularmente.
  • Prática de exercícios físicos: Atividades intensas levam à perda de água e sais minerais.
  • Doenças como diarreia ou vômito: Problemas gastrointestinais são mais comuns em climas quentes e podem causar rápida desidratação.
  • Consumo excessivo de bebidas alcoólicas: O álcool é diurético e aumenta a eliminação de líquidos.

Grupos de risco

Assim sendo, mesmo todos estejam suscetíveis à desidratação, alguns grupos apresentam maior vulnerabilidade:

  1. Crianças: Por terem um percentual maior de água corporal, elas perdem líquidos mais rapidamente.
  2. Idosos: Com o envelhecimento, a percepção da sede diminui, e o corpo retém menos água.
  3. Gestantes e lactantes: Necessitam de mais líquidos para sustentar as demandas do organismo.
  4. Pessoas com doenças crônicas: Diabetes, hipertensão e problemas renais aumentam o risco de desidratação.

Os sintomas e os sinais da desidratação

Os sintomas de desidratação variam conforme a gravidade. Dessa maneira, estar atento aos sinais precoces pode prevenir complicações mais graves. Entre os principais sinais estão:

  • Sede excessiva: O sintoma mais óbvio, indicando que o corpo já está precisando de líquidos.
  • Boca e pele secas: A diminuição da umidade corporal é perceptível nesses casos.
  • Urina escura e em menor volume: Um sinal claro de que o corpo está economizando água.
  • Fadiga e tontura: A falta de líquidos compromete o transporte de oxigênio e nutrientes, causando cansaço.
  • Dores de cabeça: Comum quando o cérebro não recebe hidratação suficiente.
  • Confusão mental: Em casos mais graves, a desidratação pode afetar a capacidade cognitiva.

Assim, se não tratada, a desidratação grave pode levar a complicações como queda de pressão arterial, choque térmico, insuficiência renal e até mesmo a morte.

Como evitar?

A prevenção é sempre o melhor caminho. Portanto, no verão, algumas medidas simples podem fazer toda a diferença:

  1. Aumente a ingestão de água: Beber água regularmente é essencial. Recomenda-se pelo menos 2 litros por dia, mas essa quantidade pode variar conforme a idade, peso, atividade física e temperatura.
  2. Inclua alimentos ricos em água: Frutas como melancia, melão, abacaxi e laranja, além de vegetais como pepino e alface, ajudam a complementar a hidratação.
  3. Evite bebidas diuréticas: Reduza o consumo de álcool, café e chá preto, que aumentam a eliminação de líquidos.
  4. Use roupas leves e claras: Elas ajudam a reduzir a sensação de calor e a transpiração excessiva.
  5. Proteja-se do sol: Evite se expor ao sol entre 10h e 16h. Procure locais sombreados e use chapéus e protetor solar.
  6. Reponha os sais minerais: Isotônicos e soluções de reidratação oral são úteis, especialmente após atividades físicas intensas.
  7. Monitore os sinais do corpo: Observe a cor da urina. Tons claros indicam boa hidratação, enquanto tons mais escuros podem sinalizar a necessidade de mais líquidos.

Hidratação durante atividades físicas

Para quem pratica exercícios ao ar livre, a hidratação deve ser planejada. Dessa forma, é importante pensar em alguns pontos, como:

  • Antes do treino: Beba pelo menos 500 ml de água 2 horas antes da atividade.
  • Durante o treino: Consuma de 200 a 300 ml de água a cada 20 minutos.
  • Após o treino: Reponha líquidos com água ou isotônicos, especialmente se a atividade foi intensa.

Quando procurar ajuda médica?

Nos casos em que a desidratação se agrava, é importante procurar ajuda médica imediatamente. Dessa forma, os sinais de alerta incluem:

  • Ausência de urina por mais de 8 horas.
  • Confusão mental ou irritabilidade.
  • Pele seca e sem elasticidade.
  • Batimentos cardíacos acelerados.
  • Respiração rápida.

Além disso, em casos graves, pode ser necessária a reidratação intravenosa para estabilizar o paciente.

Os impactos na saúde

Dessa maneira, junto ao desconforto imediato, a desidratação pode ter consequências sérias a longo prazo:

  1. Danos aos rins: A falta de água dificulta a filtração de toxinas.
  2. Problemas digestivos: A desidratação reduz a produção de saliva e sucos gástricos, afetando a digestão.
  3. Comprometimento da função cognitiva: A falta de hidratação afeta a memória e o raciocínio.
  4. Queda na imunidade: O transporte inadequado de nutrientes prejudica o sistema imunológico.

Mitos

Existem algumas crenças populares sobre hidratação que nem sempre são verdadeiras:

  • “Só preciso beber água quando sentir sede.”
    A sede é um sinal tardio de desidratação. Beba água regularmente, mesmo sem sentir sede.
  • “Refrigerante hidrata como água.”
    Bebidas açucaradas não substituem a água e podem até piorar a desidratação em alguns casos.
  • “Água gelada faz mal.”
    Não há evidências científicas de que a água gelada prejudique a saúde. Ela pode até ajudar a refrescar o corpo mais rapidamente.