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Depressão, ansiedade e síndrome do pânico: quais as diferenças?

Problemas de saúde mental afetam pessoas no mundo inteiro. Segundo a Organização Pan-Americana da Saúde, o Brasil apresenta as maiores taxas de incapacidade causada por depressão (9,3%) e ansiedade (7,5%) do continente americano. Com sintomas igualmente incapacitantes, a síndrome do pânico não fica atrás. De acordo com o Ministério da Saúde, de 4 e 6 milhões de brasileiros sofram com a condição. Conhecer as diferenças entre essas doenças pode ser importante no seu combate.

Depressão pode levar ao suicídio

De acordo com o Ministério da Saúde, existem três causas principais para a depressão. São eles: carga genética (histórico familiar da doença), deficiências na bioquímica cerebral e eventos estressantes.

Entre os principais sintomas estão o humor depressivo (sensação de tristeza, autodesvalorização e sentimento de culpa), falta de energia ou cansaço excessivo, insônia ou sonolência, apetite diminuído ou muito acentuado (com alto consumo de carboidratos e doces), redução do interesse sexual e sintomas mais genéricos como queixas digestivas, dor no peito, taquicardia e sudorese.

Os especialistas estimam que de 90 a 95% das pessoas apresentam remissão total com o tratamento contra a depressão. Em geral, ele é medicamentoso e psicoterápico, mas só um psiquiatra poderá dizer o que é indicado para cada caso. Lembrando que a depressão é uma doença mental bastante comum e é a mais associada ao suicídio. Tende a ser crônica e recorrente, principalmente quando não é tratada, então, precisa de atenção!

Ansiedade não é só uma sensação

Os especialistas dizem que a ansiedade pode ser vista como um fenômeno que ora nos beneficia ora nos prejudica. Tudo depende das circunstâncias ou da intensidade com que ela se manifesta.

Os transtornos de ansiedade são doenças relacionadas ao funcionamento do corpo e às experiências de vida. Eles têm sintomas muito mais intensos do que aquela ansiedade normal do dia a dia. De acordo com o Ministério da Saúde, eles aparecem como preocupações, tensões ou medos exagerados. A pessoa não consegue relaxar e tem a sensação contínua de que um desastre ou algo muito ruim vai acontecer.

Como prejudica bastante a qualidade de vida e pode até favorecer o desenvolvimento de depressão, a ansiedade precisa ser devidamente tratada. Existem três formas de se fazer isso: com medicamentos (sempre com acompanhamento e receita médica); psicoterapia com psicólogo ou com médico psiquiatra; ou a combinação dos dois tratamentos (medicamentos e psicoterapia). O diagnóstico precoce faz toda a diferença. Então, se você se identifica com os sintomas de ansiedade, procure ajuda!

Síndrome do pânico e o medo de morrer

A síndrome do pânico é caracterizada pela presença recorrente de crises de ansiedade. A característica principal são as crises esporádicas que duram alguns minutos e têm forte intensidade.

Dores no peito, taquicardia, dificuldade para respirar e muito medo de morrer são sintomas que podem parecer um infarto, mas são algumas das características do problema. Existem, ainda, os sintomas psíquicos, como sensação de morte iminente, medo e angústia muito intensos.

Quando as crises de síndrome do pânico acontecem com frequência, é importante procurar atenção médica para começar o tratamento. Além de piora dos sintomas (que são incapacitantes), a condição pode levar a outros problemas de saúde mental, inclusive a depressão.

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