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Frutas vermelhas podem retardar perda de memória
Mirtilos e morangos estão relacionados a um melhor funcionamento do cérebro
Comer frutas vermelhas pelo menos uma vez por semana pode proteger o cérebro contra a perda de memória decorrente do envelhecimento, aponta um estudo feito com 16 mil mulheres. A análise, desenvolvida por uma pesquisadora do Channing Laboratory e do Women?s Hospital, nos Estados Unidos, foi publicada no Annals of Neurology.
Para avaliar o funcionamento mental das participantes, foram feitas três entrevistas telefônicas com espaçamento de cerca de dois anos entre uma e outra. Durante a conversa, todas foram questionadas sobre detalhes de um texto que haviam ouvido antes ou sobre a ordem de palavras e números de uma lista passada. Em seguida, os pesquisadores compararam mulheres que haviam comido mais frutas vermelhas, como morango e mirtilo, com aquelas que comiam esses alimentos em menor quantidade.
Essas pessoas que consumiam mais frutas vermelhas apresentaram melhores resultados em testes de memória. Os pesquisadores observam que nenhuma delas consumia grandes quantidades desse alimento: o consumo aproximado era de meia xícarade mirtilos ou uma xícara de morangos por semana.
Os especialistas, entretanto, alertam que o trabalho não estabelece uma relação direta entre frutas vermelhas e memória. Eles observaram, por exemplo, que as mulheres que consumiam mais frutas também praticavam mais exercícios. Mesmo assim, o alto consumo de vegetais e frutas, particularmente as vermelhas, aparecem como bons coadjuvantes na preservação da memória.
Conheça os alimentos amigos da concentração e da memória
Algumas mudanças em nosso cardápio podem ajudar nosso cérebro a se manter mais concentrado e até diminuir o envelhecimento cerebral, melhorando a nossa memória. Uma alimentação adequada, rica em antioxidantes também faz parte das ações para prevenir as chamadas doenças degenerativas, como Alzheimer e Parkinson, fatalmente relacionadas à produção de radicais livres pelo nosso organismo.
Outro ponto muito importante é não pular refeições, principalmente o café da manhã. Isso pode comprometer o desempenho cerebral por falta de glicose e levar à fadiga mental. “O ideal é fazermos cinco refeições por dia, com um intervalo de três horas para cada uma, sem pular nenhuma refeição”, explica o nutrólogo Roberto Navarro. Confira a seguir quais são os alimentos que protegem o seu cérebro.
1. Glicose
“A glicose é o principal combustível para o funcionamento dos neurônios cerebrais”, diz o nutrólogo Roberto Navarro. A hipoglicemia, que é a falta de glicose em nosso organismo, pode comprometer nosso raciocínio, atenção e concentração. Em casos extremos pode até levar ao coma. Ao escolher as melhores fontes de glicose fique com os cereais integrais, legumes e frutas.
2. Zinco
O zinco desempenha função regulatória no organismo. De acordo com a nutricionista do Hospital Sírio Libanês, Érika Suiter, ele atua na atividade neuronal, na memória e na concentração, além de possuir ação anti-inflamatória. “O zinco protege os neurônios contra os radicais livres e preserva as membranas dos neurônios, colaborando para a troca de informações entre eles”, diz. Você pode encontrar zinco em carnes vermelhas, ovos, ostras, caranguejo, laticínios e fígado.
3. Selênio
Estudos mostram que este mineral tem um forte impacto sobre o cérebro. Pessoas com baixos níveis de selênio podem sofrer distúrbios na atividade dos neurotransmissores – substâncias produzidas pelo neurônio que tem como função levar informações de uma célula a outra -, podendo até sofrer alterações de humor. “O selênio ajuda substâncias como a serotonina, a dopamina e a acetilcolina, que são fundamentais para a transmissão de mensagens entre os neurônios e o bom funcionamento cerebral”, diz Érika. Boas fontes de selênios são grãos, alho, carne, frutos do mar, castanha-do-pará, nozes, avelãs e abacate.
4. Ferro
A principal função do ferro no nosso organismo é ajudar a carregar o oxigênio para os tecidos, inclusive para o cérebro. Érika conta que quando os níveis de ferro diminuem, o organismo fica com pouco oxigênio disponível, resultando em fadiga, perda de memória, concentração reduzida, apatia, perda de atenção e atenção reduzida no trabalho. As fontes de ferro podem ser separadas em animais e vegetais, sendo que as primeiras são melhores absorvidas pelo organismo. Dentre as fontes animais estão as carnes vermelhas, principalmente fígado de qualquer animal e outras vísceras, como rim e coração, carnes de aves, de peixes e mariscos crus. Entre os alimentos de origem vegetal, destacam-se as folhas na cor verde-escura, como o agrião, couve e cheiro-verde; as leguminosas, como feijões, fava, grão-de-bico, ervilha e lentilha; e grãos integrais ou enriquecidos.
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