Prisão de ventre: as 5 frutas que podem prejudicar

Prisão de ventre

Em meio à reputação das frutas como aliadas da saúde, há uma situação frequentemente que muitas vezes esquecemos: algumas delas, surpreendentemente, podem ser vilãs na promoção da prisão de ventre.

Mesmo que associemos naturalmente o consumo de frutas à regularidade intestinal, é crucial explorar o lado menos conhecido desse problema. Descobrir como e por que determinadas frutas têm o potencial de causar constipação oferece uma perspectiva valiosa sobre a complexidade da relação entre a dieta e a saúde digestiva.

Dessa forma, o Blog da UnicPharma separou mais informações sobre quais e como as frutas podem causar a prisão de ventre, listando os motivos paraa que isso aconteça. Acompanhe tudo sobre o assunto a seguir:

O que é prisão de ventre?

A prisão de ventre, ou constipação, é um problema comum relacionado ao sistema digestivo que se caracteriza por evacuações infrequentes ou dificuldade para evacuar. Geralmente, quando uma pessoa tem menos de três evacuações por semana e as fezes são duras e secas, ela é considerada constipada.

Essa condição pode ser causada por diversos fatores, incluindo estilo de vida, dieta, falta de atividade física, medicamentos e condições médicas subjacentes.

Entre os principais prejuízos da prisão de ventre estão:

  • Desconforto abdominal
  • Aumento da produção de gases
  • Inchaço abdominal
  • Dificuldade durante as evacuações
  • Possibilidade de hemorroidas
  • Desenvolvimento de fissuras anais
  • Impacto negativo na qualidade de vida
  • Potencial para agravar condições pré-existentes, como diverticulose
  • Risco de absorção de toxinas no cólon
  • Pode levar ao surgimento de mau hálito

As frutas podem ser inimigas

Embora as frutas sejam geralmente associadas à promoção da saúde intestinal devido ao seu teor de fibras e nutrientes, algumas delas podem, de fato, contribuir para a constipação em determinadas circunstâncias.

Essas circunstâncias são:

  1. Fibras Insolúveis: algumas frutas, como maçãs, possuem fibras insolúveis em suas cascas. Essas fibras adicionam volume às fezes, o que pode resultar em evacuações mais difíceis, especialmente para aqueles sensíveis a esse tipo de fibra.
  2. Açúcares como Sorbitol: frutas como pêssegos, ameixas e maçãs contêm sorbitol, um tipo de açúcar álcool. O sorbitol tem propriedades osmóticas, atraindo água para os intestinos e, em excesso, pode causar fezes mais secas e dificultar a passagem.
  3. Amido Resistente: bananas e batatas são exemplos de alimentos que contêm amido resistente. Este tipo de amido escapa da digestão no intestino delgado, chegando ao cólon em sua forma intacta, o que pode contribuir para a constipação.

Quais são as frutas que desenvolvem prisão de ventre

1. Goiaba

A goiaba não apenas oferece um sabor distintivo e alto valor nutritivo, mas também se destaca por sua riqueza em fibras solúveis, notadamente a pectina. Essas fibras solúveis desempenham um papel crucial, absorvendo água no trato intestinal e promovendo a formação adequada do bolo fecal. Esse processo não só contribui para a redução da frequência e quantidade de evacuações, mas também confere maior consistência às fezes.

Para o controle de diarreias causadas por microrganismos, o consumo do chá proveniente dos brotos da goiabeira pode ser benéfico. No entanto, é vital ressaltar que seu consumo é indicado especificamente e deve ser feito em quantidades prescritas, assegurando uma utilização segura e eficaz.

2. Pera

Semelhantemente à goiaba, a pera é uma fruta abundante em fibras solúveis, como a pectina, que desempenham um papel fundamental na regulação intestinal e na diminuição da frequência de evacuações.

Além disso, a casca da fruta é rica em taninos, compostos que possuem propriedades capazes de diminuir a motilidade intestinal, podendo contribuir para o alívio da diarreia e, ao mesmo tempo, favorecer a constipação.

3. Maçã

A maçã é uma fruta saudável e rica em nutrientes. O seu consumo é frequentemente associado a diversos benefícios para a saúde. No entanto, há nuances importantes a considerar ao abordar a relação entre a maçã e a função intestinal.

A maçã contém pectina, uma fibra solúvel que desempenha um papel crucial na regulação do trânsito intestinal. A pectina é conhecida por sua capacidade de absorver água e formar um gel, o que pode retardar a passagem das fezes pelo intestino. Isso é especialmente útil em casos de diarreia, como mencionado, pois ajuda a dar mais consistência ao bolo fecal.

No entanto, é importante observar que, em algumas circunstâncias, o consumo excessivo de maçãs, especialmente com a casca, pode ter efeitos contrários, resultando em fezes mais firmes e até contribuindo para a constipação. A fibra solúvel, embora benéfica para muitas pessoas, pode ter efeitos diferentes em indivíduos sensíveis ou propensos à constipação.

Assim, a moderação é a chave ao incluir maçãs na dieta, especialmente para aqueles que podem ser mais suscetíveis à constipação. É recomendável variar a ingestão de diferentes tipos de frutas para garantir uma abordagem equilibrada à saúde intestinal.

4. Banana verde

Frutas em estágio de maturação inicial frequentemente figuram entre os alimentos que promovem a regularidade intestinal, e isso se aplica à banana verde. Esta fruta apresenta uma concentração elevada de taninos e fibras solúveis em comparação com sua versão madura.

Além de exercer um efeito benéfico na saúde digestiva, a banana verde desempenha um papel crucial ao repor nutrientes essenciais como potássio e magnésio.

Estes minerais são frequentemente perdidos durante episódios de diarreia, tornando a banana verde não apenas uma escolha deliciosa, mas também uma aliada na manutenção do equilíbrio nutricional durante condições gastrointestinais desafiadoras.

5. Caju

Os taninos encontrados na composição do caju desempenham um papel notável ao absorver o excesso de água no intestino, resultando em fezes mais firmes e reduzindo a frequência de evacuações. Em situações de diarreia ou intestino solto, a escolha mais recomendada é o consumo do suco ou da polpa da fruta.

Essa abordagem não apenas aproveita os benefícios dos taninos na regulação do trato intestinal, mas também fornece uma maneira saborosa e natural de lidar com desconfortos gastrointestinais, ao mesmo tempo em que mantém a hidratação e repõe nutrientes essenciais presentes no caju.

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