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Imunização: a melhor forma de prevenir doenças

A vacina ajuda o sistema imunológico a defender o organismo contra vírus

Doenças já erradicadas no Brasil voltaram a ser motivo de preocupação entre autoridades sanitárias e profissionais de saúde. De acordo com o Ministério da Saúde, baixas coberturas vacinais dão o alerta para problemas como sarampo, poliomielite e rubéola, por exemplo.

A falta de conhecimento sobre as doenças, a divulgação de fake news via redes sociais e os horários limitados de funcionamento de postos de saúde estão entre os fatores que atrapalham a vacinação, de acordo com a Sociedade Brasileira de Imunizações.

Por que a vacinação salva vidas?

Quando uma pessoa é infectada pela primeira vez por um antígeno (substância estranha ao organismo, como um vírus, por exemplo), o sistema imunológico produz anticorpos (proteínas que atuam como defensoras do organismo) para combater aquele invasor.

Acontece que a produção de anticorpos não é feita na velocidade suficiente para prevenir a doença, já que o sistema imunológico não conhece aquele invasor. Então, a pessoa fica doente.

Depois disso, se aquele antígeno invadir o corpo novamente, aí, sim, o sistema imunológico consegue produzir anticorpos em velocidade suficiente para evitar  que a pessoa fique doente pela segunda vez. Essa proteção é chamada de imunidade.

O que a vacinação faz é dar essa imunidade sem que haja necessidade de a pessoa ficar doente. Acontece da seguinte forma: a vacina é feita com os mesmos antígenos que causam a doença, mas enfraquecidos ou mortos, e isso estimula ou “ensina” o sistema imunológico a criar as defesas contra aquele tipo específico de invasor. Isso significa que a vacina é sinônimo de imunidade e, portanto, ajuda a proteger a sua vida.

Conheça as vacinas obrigatórias em cada fase da vida

O Calendário Nacional de Vacinação do Ministério da Saúde contempla não só as crianças, mas também adolescentes, adultos, idosos, gestantes e povos indígenas.

Ao todo, são disponibilizadas 19 vacinas para mais de 20 doenças, cuja proteção se inicia ainda nos recém-nascidos, podendo se estender por toda a vida. Veja quais são estas vacinas:

Ao nascer: BCG (dose única) e Hepatite B, 1ª dose.

2 meses: Pentavalente, 1ª dose (Tetravalente + Hepatite B, 2ª dose), Poliomielite,1ª dose (VIP), Pneumocócica conjugada, 1ª dose e Rotavírus, 1ª dose.

3 meses: Meningocócica C conjugada, 1ª dose.

4 meses: Pentavalente, 2ª dose (Tetravalente + Hepatite B, 2ª dose), Poliomielite, 2ª dose (VIP), Pneumocócica conjugada, 2ª dose e Rotavírus, 2ª dose.

5 meses: Meningocócica C conjugada, 2ª dose.

6 meses: Pentavalente, 3ª dose (Tetravalente + Hepatite B, 3ª dose), Poliomielite, 3ª dose (VIP) e Influenza (1 ou 2 doses anuais).

9 meses: Febre Amarela (dose única) e Influenza (1 ou 2 doses anuais).

12 meses: Pneumocócica conjugada (reforço), Meningocócica C conjugada (reforço), Tríplice Viral, 1ª dose e Influenza (1 ou 2 doses anuais).

15 meses: DTP, 1º reforço (incluída na pentavalente), Poliomielite, 1º reforço (VOP), Hepatite A (1 dose de 15 meses até 5 anos), Tetra viral (Tríplice Viral, 2ª dose + Varicela) e Influenza (1 ou 2 doses anuais).

4 anos: DTP 2º reforço (incluída na pentavalente), Poliomielite, 2º reforço (VOP), Varicela (1 dose) e Influenza (1 ou 2 doses anuais).

9 a14 anos: HPV (2 doses) e Meningocócica C (reforço ou dose única).

Adolescentes, adultos e idosos: Hepatite B (3 doses, a depender da situação vacinal), Febre Amarela (dose única para não vacinados ou sem comprovante de vacinação), Tríplice Viral (2 doses até os 29 anos ou 1 dose em que tem mais 30 anos e até 49 anos), DT (reforço a cada 10 anos), dTpa (para gestantes a partir da 20ª semana, que perderam a oportunidade de serem vacinadas) e Dengue (para quem tem de 9 a 45 anos, more em áreas endêmicas e que já foram previamente expostos ao vírus).

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