Você sabia a importância da prevenção do câncer de pele?
O câncer de próstata é uma das neoplasias mais comuns entre os homens, e, ao longo dos anos, muitos mitos e desinformações surgiram em torno dessa doença.
Dessa forma, essa desinformação pode levar a mal-entendidos sobre os riscos, o diagnóstico e o tratamento do câncer de próstata.
Por isso, neste artigo, o Blog da UnicPharma separou alguns dos mitos mais comuns e esclarecê-los com informações baseadas em evidências.
1. Câncer de próstata afeta apenas homens idosos
Um dos mitos mais comuns sobre o câncer de próstata é que ele só afeta homens mais velhos. Assim sendo, mesmo que a idade seja um fator de risco significativo, o câncer de próstata pode ocorrer em homens mais jovens.
- Fato: A maioria dos casos de câncer de próstata é diagnosticada em homens com mais de 65 anos. No entanto, a doença pode se desenvolver em homens na faixa dos 40 ou 50 anos, especialmente se houver histórico familiar de câncer de próstata. Portanto, homens de todas as idades devem estar cientes dos fatores de risco e considerar a realização de exames preventivos conforme as orientações médicas.
2. Ter relações sexuais frequentes aumenta o risco
Outro mito comum é que a frequência de relações sexuais está diretamente relacionada ao risco de desenvolver câncer de próstata.
- Fato: Pesquisas sugerem que a atividade sexual pode, na verdade, ter um efeito protetor. Um estudo publicado no Journal of the American Medical Association (JAMA) mostrou que homens que ejaculam com frequência, seja por relações sexuais ou masturbação, podem ter um risco reduzido de câncer de próstata. No entanto, mais estudos são necessários para entender melhor essa relação.
3. Sempre é letal
Muitos homens acreditam que, se diagnosticados, isso significa que sua vida estará em risco.
- Fato: O câncer de próstata é uma doença altamente tratável, especialmente quando detectado precocemente. Muitas vezes, os casos são de crescimento lento e podem não representar uma ameaça imediata à vida. O tratamento pode variar de monitoramento ativo (em casos menos agressivos) a intervenções mais intensivas, como cirurgia ou terapia hormonal. Muitos homens com câncer de próstata vivem muitos anos após o diagnóstico.
4. Somente homens com histórico familiar precisam se preocupar
Embora o histórico familiar seja um fator de risco para o câncer de próstata, muitos homens acreditam que só devem se preocupar com a doença se houver um histórico na família.
- Fato: Enquanto ter parentes próximos que tiveram aumenta o risco, a maioria dos homens diagnosticados não tem esse histórico. Outros fatores de risco, como idade, raça (os homens afro-americanos têm maior risco) e certas condições de saúde, também desempenham um papel significativo. Portanto, todos os homens devem estar atentos aos fatores de risco e considerar exames regulares, independentemente do histórico familiar.
5. Biópsia de próstata sempre é necessária após um exame de PSA elevado
Após um exame de PSA (Antígeno Prostático Específico) elevado, muitos homens acreditam que uma biópsia de próstata é sempre necessária.
- Fato: Embora um nível elevado de PSA possa indicar a presença de câncer, não é um diagnóstico definitivo. Existem várias razões pelas quais os níveis de PSA podem ser elevados, incluindo infecções, hiperplasia prostática benigna (HPB) e inflamação. O médico pode sugerir um acompanhamento adicional ou outros testes antes de decidir pela biópsia. A biópsia acaba sendo uma ferramenta útil. No entanto, não é sempre necessária imediatamente após um resultado de PSA elevado.
6. O tratamento causa impotência em todos os casos
Muitos homens têm medo de que qualquer tratamento para câncer de próstata resulte inevitavelmente em disfunção erétil.
- Fato: Embora a disfunção erétil possa ser um efeito colateral do tratamento, especialmente após a cirurgia ou radioterapia, isso não acontece com todos os homens. As taxas de impotência podem variar dependendo do tipo de tratamento, da idade do paciente e da saúde sexual pré-existente. Além disso, existem várias opções de tratamento disponíveis para a disfunção erétil que podem ser eficazes após o tratamento.
7. Câncer de próstata é igual a câncer de testículo
Alguns homens podem confundir câncer de próstata com câncer de testículo, acreditando que são a mesma doença.
- Fato: O câncer de próstata e o câncer de testículo são tipos diferentes de câncer que afetam diferentes partes do sistema reprodutor masculino. O câncer de próstata se origina na próstata, enquanto o câncer de testículo começa nos testículos. Embora ambos possam afetar a saúde masculina, eles têm diferentes fatores de risco, métodos de diagnóstico e opções de tratamento.
8. A cirurgia é sempre a melhor opção de tratamento
Alguns homens acreditam que a cirurgia é a única opção viável para o tratamento do câncer de próstata.
- Fato: A escolha do tratamento depende de vários fatores, incluindo a fase do câncer, a saúde geral do paciente e as preferências pessoais. Além da cirurgia, existem outras opções, como radioterapia, terapia hormonal e vigilância ativa. Cada caso deve ser avaliado individualmente, assim como deve-se discutir as opções com um médico especialista em oncologia.
9. Homens não precisam se preocupar com os sintomas
Outro mito comum é que os homens não precisam prestar atenção a sintomas relacionados à saúde da próstata, como dificuldades urinárias.
- Fato: Sintomas como dificuldade para urinar, dor ao urinar ou sangue na urina devem ser sempre levados a sério. Esses sintomas podem ser sinais de problemas na próstata, incluindo câncer. Consultar um médico ao notar qualquer alteração na saúde é fundamental para um diagnóstico precoce e tratamento adequado.
10. Suplementos naturais sempre previnem
Muitos homens acreditam que tomar suplementos naturais pode prevenir o câncer de próstata.
- Fato: Embora alguns estudos tenham investigado a relação entre certos suplementos e a redução do risco de câncer, não há evidências conclusivas que provem que os suplementos podem prevenir a doença. Uma dieta equilibrada e saudável é a melhor abordagem. Antes de iniciar qualquer suplementação, é importante consultar um médico ou nutricionista, pois alguns suplementos podem ter interações com medicamentos ou causar efeitos adversos.
Farmacêutica, Bioquímica e Nutricionista
Graduanda em farmácia estética
Pós graduação em farmácia clínica e atenção Farmacêutica
Pós graduação em fitoterapia clínica
Formada em nutrição
Atua como farmacêutica há mais de 10 anos no mercado
magistral, Com Inscrição no Conselho Regional de Farmácia N.46216