Conheça mais sobre os ácidos e saiba como eles podem ser usados na sua rotina de skincare
A alimentação desempenha um papel crucial na saúde dos cabelos. Quando falta equilíbrio e qualidade na dieta, isso pode comprometer o crescimento e a força dos fios, causando a queda de cabelo.
Assim sendo, mesmo que possa ser causada por diversos fatores como genética, estresse e condições médicas, a dieta é uma variável controlável e merece atenção.
Certos alimentos, especialmente aqueles ricos em substâncias inflamatórias ou pobres em nutrientes essenciais, podem piorar a saúde dos cabelos, resultando em queda e fragilidade dos fios.
Sabendo disso, o Blog da UnicPharma separou uma lista com os principais alimentos que podem aumentar a queda de cabelo e como ajustá-los para manter os fios mais saudáveis.
Quais alimentos podem causar a queda de cabelo?
Alimentos ultraprocessados
Os alimentos ultraprocessados são geralmente ricos em sódio, açúcares, gorduras ruins e aditivos químicos que prejudicam o organismo.
Dessa maneira, eles podem desencadear inflamações que afetam negativamente o couro cabeludo e os folículos capilares
Assim sendo, entre os principais exemplo de alimentos ultraprocessados estão:
- Salsichas, nuggets e embutidos em geral
- Biscoitos recheados e salgadinhos de pacote
- Refrigerantes e sucos industrializados
Esses alimentos são pobres em nutrientes essenciais como proteínas, vitaminas e minerais que favorecem o crescimento e a saúde dos fios.
Além disso, o excesso de açúcar e gordura pode aumentar a produção de sebo no couro cabeludo, o que pode levar ao enfraquecimento e à queda dos cabelos.
- Dica: Substitua os ultraprocessados por alimentos mais naturais e frescos. Escolha fontes de proteínas como carnes magras, ovos e leguminosas, e consuma vegetais e frutas diariamente.
Açúcar refinado
O açúcar refinado é outro vilão da saúde capilar. Consumir açúcar em excesso pode elevar os níveis de insulina e aumentar a produção de andrógenos, hormônios que podem levar à miniaturização dos folículos capilares, especialmente em pessoas geneticamente predispostas à alopecia androgenética.
Entre os alimentos ricos em açúcar estão:
- Doces e sobremesas industrializadas
- Cereais matinais com açúcar adicionado
- Refrigerantes e sucos de caixinha
Assim sendo, esse desequilíbrio hormonal gerado pelo consumo de açúcar prejudica a circulação sanguínea no couro cabeludo, reduzindo o aporte de nutrientes para os folículos e resultando em queda de cabelo.
- Dica: Reduza o consumo de açúcar refinado e adicione à dieta alimentos ricos em fibras, que ajudam a estabilizar os níveis de glicose no sangue, como frutas frescas, legumes e grãos integrais.
Bebidas alcoólicas
O consumo excessivo de álcool pode ter diversos impactos negativos na saúde, e o cabelo não fica de fora. Assim sendo, o álcool pode reduzir a absorção de nutrientes essenciais, como ferro, zinco e vitaminas do complexo B, necessários para o crescimento capilar saudável.
Além disso, o álcool pode desidratar o organismo, o que pode refletir em cabelos secos, opacos e propensos à queda.
Como o álcool afeta o cabelo:
- Dificulta a absorção de nutrientes importantes
- Pode aumentar a inflamação do couro cabeludo
- Contribui para a desidratação dos fios
- Dica: Limite o consumo de bebidas alcoólicas, e opte por alternativas saudáveis, como sucos naturais e água, para hidratar o corpo e o cabelo.
Alimentos ricos em gorduras saturadas e trans
As gorduras saturadas e trans, encontradas em alimentos como carnes gordurosas, frituras, manteiga e produtos industrializados, podem provocar inflamação e interferir na circulação sanguínea. Dessa maneira, dificultam a nutrição dos folículos capilares.
Entre os exemplos de alimentos ricos em gorduras ruins estão:
- Margarina e manteiga em excesso
- Fast food, como batata frita e hambúrgueres
- Biscoitos e salgadinhos
Essas gorduras aumentam o colesterol ruim (LDL) e podem causar desequilíbrios hormonais, contribuindo para a queda de cabelo.
Além disso, a inflamação crônica provocada por esses alimentos pode afetar o couro cabeludo, dificultando o crescimento saudável dos fios.
- Dica: Prefira gorduras saudáveis, como as presentes em azeite de oliva, abacate, castanhas e peixes, que possuem propriedades anti-inflamatórias e são benéficas para a saúde capilar.
Cafeína em excesso
A cafeína, encontrada em café, chás e bebidas energéticas, tem um efeito estimulante que pode ser benéfico em pequenas quantidades.
No entanto quando consumida em excesso, pode causar desidratação e dificultar a absorção de minerais essenciais, como o ferro. Dessa maneira, pode facilitar a queda de cabelo.
Assim sendo, a cafeína pode:
- Afetar a absorção de ferro, nutriente importante para o cabelo
- Contribuir para a desidratação e fragilidade dos fios
- Dica: Reduza o consumo de cafeína, especialmente se você notar que o cabelo está mais fraco ou opaco. Assim sendo, substitua parte da ingestão de cafeína por chás de ervas, que também oferecem benefícios à saúde sem prejudicar os fios.
Dietas de baixa caloria e pouco variadas
Dietas muito restritivas podem privar o organismo de nutrientes essenciais, como proteínas, ferro, vitaminas e até mesmo minerais.
Assim sendo, isso leva o corpo a redirecionar a energia para funções vitais, como o funcionamento dos órgãos, deixando os cabelos desnutridos e suscetíveis à queda.
Com isso, as dietas restritivas causam:
- Deficiência de vitaminas (como biotina, vitamina D e complexo B)
- Deficiência de minerais (como ferro e zinco)
- Redução do aporte de proteínas essenciais para a estrutura capilar
- Dica: Se for necessário seguir uma dieta de baixa caloria, consulte um profissional para garantir que ela inclua os nutrientes essenciais para manter a saúde capilar.
Alimentos com excesso de sal
O consumo excessivo de sal pode desidratar o corpo, resultando em um couro cabeludo seco e fios mais quebradiços. Além disso, a retenção de líquidos causada pelo excesso de sódio pode reduzir o fluxo sanguíneo para os folículos capilares, comprometendo o crescimento saudável.
Entre os alimentos com muitos sódio temos:
- Conservas e produtos enlatados
- Sopas e refeições prontas
- Salgadinhos e snacks industrializados
- Dica: Diminua o uso de sal no preparo dos alimentos e evite produtos industrializados. Portanto, experimente usar temperos naturais, como ervas e especiarias, para realçar o sabor dos alimentos de forma mais saudável.
Carboidratos refinados
Carboidratos refinados, como pães brancos, massas e bolos, causam picos de glicose no sangue. Assim sendo, eleva os níveis de insulina e hormônios androgênicos.
Dessa maneira, esse processo pode desencadear a miniaturização dos folículos capilares, levando à queda dos fios.
Exemplo de carboidratos refinados:
- Pão branco e bisnaguinhas
- Bolos, tortas e doces
- Massas com farinha refinada
- Dica: Opte por carboidratos complexos, como batata-doce, quinoa, arroz integral e aveia. Eles liberam glicose de forma gradual no organismo, evitando picos de insulina e beneficiando a saúde capilar.
Alimentos que evitam a queda de cabelo
Ao reduzir ou evitar os alimentos que podem aumentar a queda, é importante substituir esses itens por opções que nutram o cabelo e favoreçam o crescimento saudável.
Dessa maneira, entre os principais estão:
- Proteínas magras: Frango, peixe, ovos e leguminosas fornecem aminoácidos essenciais para a formação da queratina, proteína que compõe o cabelo.
- Frutas e verduras ricas em vitaminas: Alimentos como espinafre, brócolis, cenoura e laranja são ricos em vitaminas A, C e do complexo B, importantes para a renovação celular e circulação sanguínea no couro cabeludo.
- Oleaginosas: Nozes, castanhas e amêndoas são ricas em biotina, zinco e vitamina E, que promovem o crescimento e fortalecem os fios.
- Peixes ricos em ômega-3: Salmão, sardinha e atum possuem propriedades anti-inflamatórias e ajudam a manter o couro cabeludo saudável.
Farmacêutica, Bioquímica e Nutricionista
Graduanda em farmácia estética
Pós graduação em farmácia clínica e atenção Farmacêutica
Pós graduação em fitoterapia clínica
Formada em nutrição
Atua como farmacêutica há mais de 10 anos no mercado
magistral, Com Inscrição no Conselho Regional de Farmácia N.46216