Os riscos de voltar a fumar – assim como Wanessa Camargo e Yasmin Brunet no BBB 24

No BBB 24, a pressão é gigante. Afinal, os participantes precisam fazer de tudo para conquistar o público, ir bem no jogo e, principalmente, lidar com os outros moradores da casa. Por isso, a ansiedade pode bater. Para isso, eles podem descontar no cigarro.

Nos primeiros dias do programa, Yasmin Brunet e Wanessa Camargo, participantes do grupo Camarote, formado por famosos, sentiram a pressão do jogo. As duas famosas decidiram voltar a fumar, o que chamou a atenção do público. Por isso, fica o questionamento: quais são os riscos?

Abaixo, o Blog da UnicPharma separou mais informações sobre os perigos de voltar com o vício do cigarro. Acompanhe tudo a seguir!

Quais são os riscos de voltar a fumar?

O impacto na saúde respiratória ao retomar o hábito de fumar é substancial e multifacetado. O tabagismo expõe os pulmões a uma miríade de substâncias tóxicas, resultando em danos significativos às vias respiratórias. A inalação contínua de produtos químicos irritantes pode levar ao estreitamento dos brônquios, causando condições como bronquite crônica.

Além disso, o risco de desenvolver enfisema, uma condição progressiva que danifica os sacos de ar nos pulmões, aumenta consideravelmente. O retorno ao cigarro também está associado a um maior risco de infecções respiratórias, incluindo pneumonia.

A exploração aprofundada desses riscos evidencia a importância crucial de evitar o tabagismo para preservar a saúde pulmonar e respiratória, destacando a necessidade de conscientização e esforços contínuos para uma vida livre do cigarro.

O que mais pode causar? Abaixo separamos algumas informações. São elas:

1. Aumento do risco de doenças crônicas

Retornar ao hábito de fumar eleva consideravelmente o risco de desenvolver doenças crônicas, notadamente as cardiovasculares e pulmonares. O tabaco é reconhecido como um fator de risco significativo para doenças cardíacas, contribuindo para o acúmulo de placas nas artérias e aumento da pressão arterial.

Além disso, os elementos tóxicos do cigarro comprometem a saúde dos pulmões, desencadeando condições como a doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) e o câncer de pulmão. O retorno ao tabagismo intensifica esses riscos, elevando a probabilidade de eventos cardiovasculares e agravando doenças pulmonares crônicas.

2. Prejuízos à saúde bucal

Os danos causados pelo hábito de fumar à saúde bucal são significativos e abrangentes. O cigarro desempenha um papel crucial em vários problemas orais, incluindo o desenvolvimento de cáries devido à exposição a substâncias químicas prejudiciais. Além disso, o tabagismo aumenta substancialmente o risco de doenças gengivais, resultando em inflamações, retração gengival e potencial perda de dentes.

O calor gerado durante a queima do cigarro também contribui para a diminuição da produção de saliva, um componente essencial na neutralização de ácidos e na proteção dos dentes.

3. Vícios combinados

Explorar a relação entre o tabagismo e outros vícios, como o consumo excessivo de álcool, revela uma interação que intensifica os impactos adversos na saúde. Estudos apontam que fumantes têm maior propensão a adotar comportamentos de risco, incluindo o abuso de álcool. Essa associação cria uma sinergia prejudicial, ampliando os riscos de doenças cardiovasculares, hepáticas e respiratórias.

Além disso, essa combinação de vícios pode agravar questões mentais, como ansiedade e depressão. Os efeitos acumulativos desses comportamentos podem resultar em prejuízos significativos à qualidade de vida e à longevidade.

4. Desafios para parar novamente

Enfrentar os desafios de parar novamente de fumar é uma jornada complexa, envolvendo obstáculos físicos e psicológicos. Fumantes que decidem interromper o hábito podem deparar-se com sintomas de abstinência, incluindo irritabilidade, ansiedade e insônia. Esses desconfortos físicos, muitas vezes temporários, testam a determinação de quem busca uma vida livre do tabaco.

Além dos desafios físicos, aspectos emocionais desempenham um papel crucial. A dependência psicológica do cigarro pode ser intensa, com a nicotina frequentemente associada a momentos de alívio do estresse ou recompensa. Superar esses vínculos emocionais requer resiliência e estratégias específicas para lidar com situações desencadeadoras.

O ambiente social também apresenta desafios. Pressões sociais e a presença de amigos ou familiares fumantes podem representar tentações constantes. A adaptação a novos padrões sociais, substituindo o cigarro por hábitos saudáveis, é crucial para evitar recaídas.

Como superá-los

Desenvolver um plano abrangente é vital para superar esses desafios. Estratégias como a prática de atividades físicas, apoio de grupos de cessação de tabagismo e o uso de terapias de substituição de nicotina são ferramentas valiosas. A abordagem personalizada, levando em consideração os desafios individuais, é essencial.

A persistência diante de recaídas potenciais é crucial. Cada tentativa de parar de fumar, mesmo que acompanhada de desafios, representa um passo em direção a uma vida mais saudável. A compreensão dos obstáculos, o apoio contínuo e o comprometimento pessoal são elementos fundamentais para superar os desafios e alcançar o objetivo de uma vida livre do tabaco.

5. Impacto na saúde mental

O retorno ao tabagismo exerce um impacto notável na saúde mental, estando associado a possíveis vínculos com ansiedade e depressão. Estudos evidenciam que a nicotina, presente no cigarro, pode ter efeitos complexos no sistema nervoso, influenciando neurotransmissores relacionados ao humor.

O reinício do tabagismo pode desencadear ou agravar sintomas de ansiedade, como nervosismo e inquietação. Além disso, a ligação entre o tabagismo e a depressão é observada, com fumantes muitas vezes buscando alívio emocional por meio do cigarro.

A dependência psicológica do tabaco também desempenha um papel crucial. O ato de fumar está frequentemente associado a momentos de relaxamento ou recompensa, tornando-se um mecanismo de enfrentamento para o estresse. Assim, ao retornar ao tabagismo, indivíduos podem experimentar uma complexa interação entre a substância e sua saúde mental.

A abordagem do tabagismo deve, portanto, considerar não apenas os aspectos físicos, mas também os impactos psicológicos. Estratégias para lidar com o estresse, como práticas de mindfulness e apoio psicológico, são essenciais ao enfrentar os desafios emocionais associados ao retorno ao tabagismo.

A consciência desses vínculos entre tabagismo e saúde mental destaca a importância de abordagens holísticas na promoção do bem-estar geral durante o processo de cessação do tabaco.

Angela A. Benicio de Lima

Farmacêutica, Bioquímica e Nutricionista

Graduanda em farmácia estética
Pós graduação em farmácia clínica e atenção Farmacêutica
Pós graduação em fitoterapia clínica
Formada em nutrição
Atua como farmacêutica há mais de 10 anos no mercado
magistral, Com Inscrição no Conselho Regional de Farmácia N.46216