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Celulite ocular: você já ouviu falar?

Em quadros graves, a doença pode levar o paciente à cegueira

Nós já estamos muito familiarizados com aquele acúmulo de gordura que causa furinhos na pele, principalmente na região das coxas e das nádegas. E é exatamente nisso que pensamos quando ouvimos a palavra celulite. Porém, existe uma outra condição com esse nome e não se parece em nada com o que estamos acostumados.
Conhecida como celulite ocular, essa patologia que acomete os olhos é, na verdade, uma infecção, que pode ter origem viral, bacteriana, protozoária ou fúngica e precisa de atenção imediata, pois pode provocar complicações graves.
Como a celulite ocular se manifesta?
A doença geralmente é uma consequência de infecções que acometem os seios da face de alguma forma. A rinite e a sinusite são exemplos clássicos, mas também pode derivar de picadas de insetos ou feridas mal higienizadas. 
A doença pode se apresentar de duas formas diferentes. A primeira e mais comum, que afeta principalmente crianças, é chamada de celulite pré-septal, e acomete de forma aguda a região externa do olho, próximo à pálpebra, criando uma “bola” inchada em cima do olho.
Quando o quadro se estende e/ou se manifesta diretamente na parte interna dos olhos, a condição passa a ser chamada de celulite orbitária. Essa forma da doença é mais grave e pode até mesmo levar o paciente à perda da visão.
Os sintomas iniciais da celulite ocular podem ser parecidos com os da conjuntivite, por causa do inchaço da pálpebra e da vermelhidão da região. Porém, ela também pode causar visão embaçada, limitação dos movimentos dos olhos e proptose, que é quando o globo ocular fica mais saliente.
O que fazer?
Devido ao fato de que a celulite ocular, em casos graves, pode levar à diversas complicações, como um abscesso cerebral ou a trombose da veia oftálmica superior e do seio cavernoso, além da própria cegueira, é importante que ela seja diagnosticada precocemente.
Somente um médico da área de oftalmologia pode realizar os exames oculares e, caso necessário, solicitar exames de imagem (como tomografia de crânio e órbitas), análise de secreção nasal e de sangue para confirmar a doença. O tratamento é feito à base de antibióticos. Intervenção cirúrgica pode ser necessária quando o quadro estiver muito avançado.

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