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Congelados e hipertensão: uma associação perigosa

O excesso de sódio usado na conservação ameaça o controle da doença
Bem que você gostaria de ter um tempinho sobrando para debruçar mais atenção aos alimentos que fazem parte do seu cardápio e, assim, equilibrar a dieta. Pena que, quando nota, você já recorreu ao forno de microondas para esquentar sua refeição congelada. Nada de desanimar e usar a correria do dia-a-dia como pretexto para enfiar o pé na jaca e prejudicar o regime e, também, a saúde. Os pratos congelados ficam prontos em poucos minutos e são uma boa alternativa para quem precisa lidar com a falta de tempo para cozinhar. Basta fazer escolhas certas , aprova a nutricionista, Roberta Stella. De acordo com a nutricionista, os pratos congelados não oferecem riscos à saúde. No entanto, é preciso tomar algumas precauções na hora de recorrer a eles. Informe-se sobre a composição dos produtos. Verificando algumas características nutricionais dos pratos, não há problema algum em consumi-los diariamente , diz. 

Roberta cita o sódio como exemplo dos nutrientes que exigem atenção. O sódio é um nutriente que, muitas vezes, aparece em excesso nas comidas congeladas. É possível encontrar congelados que fornecem mais de 60% da recomendação diária de 2.400 miligramas. Isso acontece, principalmente, pelo fato de o sódio atuar como conservante e potencializador do sabor dos alimentos . É por este motivo que pessoas com histórico de hipertensão devem evitar essas refeições, dando preferência aos alimentos in natura e com menor adição de sódio possível.

Para não extrapolar na quantidade de sódio, verifique o item %VD. Com ele, você descobre quantos por cento do valor diário do nutriente, o prato oferece. Quando o valor é maior que 20%, significa que a refeição traz uma alta quantidade do mineral.

Faça a mesma análise com as gorduras saturadas. O ideal é que elas também não ultrapassem 20%VD. O excesso de ingestão desse tipo de gordura está relacionado ao desenvolvimento de doenças cardíacas e à alteração nos níveis de colesterol , aponta a nutricionista.

Quem, além da saúde, está de olho na dieta, precisa checar o valor calórico do prato. O almoço e o jantar precisam conter 25% do total de calorias do dia. Para uma dieta de 1.200, 1.400, 1.600 e 1.800 calorias, isso significa 300, 350, 400 e 450 calorias, respectivamente , orienta Roberta sobre a busca dos pratos que atendem suas necessidades.

Se a idéia é controlar calorias, evite congelados como massas, empanados e tortas. Procure por legumes, carnes e peixes, ou ainda pelas refeições completas, que contenham um pouco de cada grupo alimentar , sugere.

A nutricionista conta que, hoje em dia, a maré está a favor do ponteiro da balança equilibrado. Existem empresas especializadas no desenvolvimento de congelados com baixas calorias, que podem fazer parte da alimentação diária.

Mais uma dica da especialista para usar os congelados como aliados da dieta é incluir alimentos frescos no prato. Os alimentos congelados perdem um pouco da textura. Mesclá-los com legumes in natura, por exemplo, dá mais sabor e diversifica a refeição. Além disso, usar os legumes e as verduras como acompanhamento dão uma sensação de saciedade maior, fazendo com que a ingestão seja mais comedida.

 

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